BTS e o desafio da semiótica

Porque a existência do BTS em si desafia as nossas lógicas de semiótica?

 “Semiótica” é um campo de estudo que se aplica em decifrar fenômenos de significação e representação na comunicação humana. Ao observarmos as artes, culturas e, principalmente, as formas de entretenimento que nos rodeiam nos dias atuais, sobretudo no Ocidente, não é difícil perceber como geralmente estamos expostos a uma excessiva simplificação da semiótica e a expressões superficiais, as quais carregam maior preocupação com as medidas convencionais de “sucesso” do mercado e com a manutenção de padrões e valores estáticos.

 Porém, de tempos em tempos, há artistas que surgem não apenas para abalar as estruturas da indústria musical, mas acima de tudo para construir significados tão profundos e complexos a partir das suas produções que são capazes de chacoalhar uma geração por completo e despertar transformações imensuráveis, sejam coletivas ou individuais. BTS é um destes casos. Através da sua multiplicidade de expressões artísticas — canto, dança, iconografia, atuação, literatura, jogos, entre muitos outros — e, principalmente, por meio das bases filosóficas, psicológicas, históricas, mitológicas, culturais que se unem como alicerce de seus trabalhos, o grupo nos abre as portas da imaginação e da intelectualidade para a possibilidade de construção de significados que fogem à superficialidade e nos levam às profundezas da vida, do mundo e de nós mesmos.


-Matteo Raiser

insta: @psimatteoraiser

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