Sua capacidade de se sentir animado com algo que está por vir no futuro, de aproveitar o tempo com a pessoa que você ama ou de se divertir com um hobby depende de seus neurotransmissores ou substâncias químicas cerebrais para enviar sinais ou mensagens entre os neurônios ou células cerebrais.

 Sua capacidade de se sentir animado com algo que está por vir no futuro, de aproveitar o tempo com a pessoa que você ama ou de se divertir com um hobby depende de seus neurotransmissores ou substâncias químicas cerebrais para enviar sinais ou mensagens entre os neurônios ou células cerebrais. 

 Quando estamos passando por um episódio depressivo, a capacidade dos nossos neurônios de se comunicarem entre si é prejudicada, o que resulta em dificuldade para transmitir experiências emocionais.

 Podemos sair e fazer as coisas que normalmente gostamos muito. Podemos ter planos que normalmente nos deixam muito animados, mas que não causam nenhum impacto emocional. 

 Às vezes, não causam nenhum impacto. Às vezes, causam um impacto muito breve, como se as coisas fossem boas, mas não por tanto tempo quanto deveriam ser, e é por isso que as pessoas que estão passando por episódios depressivos muitas vezes param de fazer muitas dessas coisas 

 Elas frequentemente se isolam socialmente, muitas vezes se dedicam aos seus hobbies, às vezes param de fazer coisas que as fazem se sentir orgulhosas ou realizadas, como fazer o dever de casa, ir ao trabalho, cuidar da higiene ou cuidar da casa etc.

 Porque todas essas coisas dependem da nossa capacidade de sentir recompensa para que queiramos fazê-las e, quando essa recompensa é mínima ou ausente, nós, como mamíferos baseados em recompensas, perdemos o interesse em fazer essas coisas.

 A anedonia é um dos nove sintomas de um episódio depressivo. Quando estamos passando por anedonia, nada parece o mesmo. Estamos apenas seguindo o movimento, vivos, mas sem realmente viver. 

-Matteo Raiser

insta: @psimatteoraiser

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