Uma olhada mais de perto nas letras pode nos dizer que Epiphany foi uma declaração de amor próprio
Uma olhada mais de perto nas letras pode nos dizer que Epiphany foi uma declaração de amor próprio. Para alguns, pode ser um lembrete para cuidarmos de nós mesmos, para abraçarmos o “feio”, para nos lembrarmos de como não somos perfeitos – irregulares e cheios de cicatrizes. Em Epiphany Jin está declarando ao mundo que ele finalmente se entende. Talvez ele não seja tão bonito quanto gostaria, mas ele é quem é e isso é mais que suficiente.
A epifania não é uma simples declaração de amor a si mesmo. Não é olhar no espelho e dizer, este é quem eu realmente sou, sou melhor do que penso - é Jin gentilmente se embalando e dizendo que está tudo bem que ele exista como é e que faça o suficiente. Ele é quem ele é e isso é suficiente.
A primeira vez que ouvi Epiphany a letra que mais me chamou a atenção foi quando Jin disse: “Eu sou aquele que eu deveria amar neste mundo”. A palavra deveria mudar algo dentro de mim.
Nem sempre somos lembrados de amar a nós mesmos. E cada vez que o fazemos, é um lembrete gentil, uma possibilidade, algo que parece nebuloso para o futuro.
Para viver em um mundo onde somos lembrados de ser gentis uns com os outros, de amar tão ferozmente quanto pudermos, quantos de nós somos instruídos a amar quem realmente somos?
Quantos de nós ouvimos que é importante fazer isso? Acordamos todos os dias e arrastamos nossos corpos dia após dia, noite após noite, de cômodo em cômodo, e existimos. Quantos de nós realmente sabemos quem somos? Quantos de nós olhamos para nós mesmos com a mesma gentileza e amor que reservamos às pessoas de quem tanto gostamos?
A epifania não é um simples ato de amor próprio. Não é Jin simplesmente nos dizendo que devemos amar quem somos. É Jin nos lembrando que somos humanos e que ser humano significa ser profundamente imperfeito. É um lembrete de que o amor próprio não é fácil. Não é algo que aprendemos da noite para o dia. Não é algo que já vem inculcado em nós. É algo que aprendemos. É algo que entendemos.
É um lembrete de que devemos ser mais gentis conosco mesmos – afinal, são as nossas próprias pernas que nos levam a todos os lugares.
-Matteo Raiser
insta: @psimatteoraiser
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